ESPAÇO PEDAGÓGICO Prof. Cleisimone















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Se comparada com ao cenário Nacional, a Literatura em Goiás tardou a amadurecer.
Alucinada pela exacerbada quantidade de ouro das terras goianas, a massa política que administrava Goiás, não mostrava interesse algum para as necessidades culturais, intelectuais e espirituais do povo. Todo o interesse era direcionado ao descobrimento das jazidas de ouro.  Fato foi que somente mais tarde, por volta de 1773 com o enfraquecimento das lavras de ouro é que se começou a pensar na instrução do povo goiano. 

Para compreender melhor a história da Literatura em Goiás, seus processos  e evoluções, Gilberto Mendonça Teles (1983) no livro “A poesia em Goiás”, divide a história da poesia em seis períodos metodológicos.

O primeiro período compreende a fase aurífera de Goiás, dos desbravadores e garimpeiros; do Anhanguera e dos Bandeirantes que vieram para o Centro-Oeste. Esta fase refletiu-se em vários poemas e escritos da época, principalmente os de Bartolomeu Antônio Cordovil (1746 – 1810), mineiro cuja voz poética foi uma das primeiras em Goiás.

Datado de 1830 a 1903, o segundo período é marcado pela fundação de uma Academia de Letras e do primeiro Jornal da Província. É neste cenário que comparecem os nomes de Roque Alves de Azevedo (1839-1869), Antônio Felix de Bulhões Jardim (1845-1887) o poeta romântico, considerado pelos críticos como o mais marcante e querido da literatura em Goiás, dentre outros.
O primeiro livro impresso, já em 1863, foi Viagem ao rio Araguaia, de autoria de Couto Magalhães, então governador.

O terceiro período marca a escola mais difundida por estes meios e que foi iniciada em Goiás por Joaquim Bonifácio: O Romantismo.  Entre outros, destacaram-se pelo amor pela natureza, principalmente o cerrado.

O início do século XX é marcado também pelos primeiros contistas goianos. Entre eles se destacam: Matias da Gama e Silva, Zeferino de Abreu e Cora Coralina.

Cabe destaque nesta época a presença de Leodegária de Jesus (1889-1978), a primeira mulher a publicar um livro em Goiás.

No quarto período continuam-se os avanços culturais e intelectuais.
O Modernismo chega a Goiás através do livro de versos "Ontem" (1928) de Leo Lynce. "Com a sua obra, considera-se iniciado o período modernista nas letras goianas".

Um aspecto que também não pode ser desconsiderado desta época data de junho de 1968, quando a Lei n° 6.979 apresentada pelo Deputado Ursulino Leão, é aprovada. Lei esta que institui para os cursos Ginasiais e Normais em Goiás o ensino da chamada “Literatura Goiana”.


 O mais expressivo e talentoso autor deste período foi, inegavelmente, Hugo de Carvalho Ramos, autor de Tropas e boiadas.
Em estilo regionalista que provocou impacto, logo após sua publicação, este autor goiano mereceu saudação entusiástica, por parte de Monteiro Lobato, e de outros escritores e críticos de sua época. Tropas e Boiadas (1917) é tida como a primeira obra formadora de uma tradição literária goiana. É a única obra goiana que é referência em todos os livros de literatura brasileira.

Bernardo Élis (1915-1997) natural de Corumbá de Goiás. É considerado a figura mais importante do Modernismo goiano, foi um dos primeiros a apresentar características semelhantes às de Manuel Bandeira e Mário de Andrade.
Bernardo Élis um dos regionalistas mais estudados de Goiás. Embora tenha partido da poesia,  Bernardo logo migrou para o conto regionalista que o consagrou como o “maior contista do Brasil Central”. O escritor foi o primeiro goiano a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, além de ter ganhado importantes prêmios literários nacionais.


Entre os escritores consagrados pelo público, CORA CORALINA tem lugar de destaque. Caso raro na literatura brasileira, a poetisa só se consagrou em 1980, aos 91 anos, com a publicação de carta aclamativa de Drummond. Desde então, ela é reconhecida como porta-voz da realidade interiorana do Brasil Central, já afetada pelo avanço da modernidade. Além disso, ela é admirada pela transparência com que se coloca em suas crônicas e nas poesias, além de retratar como ninguém os cenários da cidade de Goiás.


Augusta Faro. Mistura elementos de poesia com o fantástico e o absurdo. Prima de Bernardo Élis, nascida em Goiânia em 1948. A Friagem (1998) é o livro de contos que lançou a autora no universo literário brasileiro. Augusta também escreve histórias infantis, contos e poemas.

A maturidade definitiva da Literatura Goiana seria alcançada com a edição dos contos de Os cavalinhos de Platiplanto (1959), de JOSÉ J. VEIGA, que consolidaria carreira literária de mais de 15 títulos. É o goiano mais estudado no país, as suas obras talvez tenham sido adotadas em todo território nacional.

Enfim, a literatura goiana que é alimentada das ações cotidianas vividas pelos poetas e escritores tendo como inspiração as festas populares e religiosas, o folclore goiano e as inúmeras situações vividas pelo sertanejo, é uma literatura de riqueza peculiaríssima, com uma profusão de autores legítimos que merecem a nomenclatura de Pérolas de Goiás.


 Wikipédia, a enciclopédia livre.











Curta metragem: CORA CORALINA - O CHAMADO DAS PEDRAS (vídeo abaixo 23:18min)
 (diretor Waldir Pina)
A vida e a obra da poetisa goiana Cora Coralina por meio da colagem de trechos de seus poemas, inserções de depoimentos e a exploração fotogênica da paisagem natural -- Serra Dourada --, da paisagem urbana -- a Goiás do passado --, da visitação aos álbuns fotográficos das famílias goianas, do Museu das Bandeiras, do Museu Conde dos Arcos, do Museu Casa de Cora e de antigas fazendas do município de Goiás, denso de ancestralidades, o Goiás de Cora.





Vídeo (4:05min): 120 anos de Cora Coralina - Repórter Assembleia em 25/08/2009

VÍDEO (link abaixo)
Matéria feita em julho de 2010 na Cidade de Goiás, popularmente conhecida como Goiás Velho ou Vila Boa. A matéria aqui produzida é mais do que uma obra jornalística. É uma homenagem a mulher Cora Coralina. A reportagem foi originalmente produzida para a TV Integração afiliada a Rede Record em Alto Araguaia - MT. Produção: Rogério Rodrigues Barbosa, Imagens: Fernando Cardoso e Edição: Cláudio Cardoso. Anualmente, no mês do aniversário da cidade, em julho, a capital de Goiás se transfere provisoriamente para a Cidade de Goiás. Neste período a história de uma das maiores poetizas do Brasil, Cora Coralina, se faz viva mais do que nunca aos turistas. 




LA PRAS BANDAS DE GOIÁS - TRIBUTO A CORA CORALINA



LIVRO LITERÁRIO II BIMESTRE:
“CORA CORALINA VILLA BOA DE GOYAZ”


1ª AULA: LITERATURA GOIANA – PERÓLAS LITERÁRIAS DE GOIÁS
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Cartazes que destacam a literatura goiana
<!--[if !supportLists]-->ü  <!--[endif]-->Canção “Goiano de todo canto” – Marcelo Barra (análise de texto)

Trabalho Literário I:
Pesquisa e apresentação Biografias – vida e obras – principais autores goianos. 


1. Gilberto Mendonça Teles
2. Miguel Jorge
3. Hugo de Carvalho Ramos
4. Augusta Faro
5. Bernardo Élis
6. Carmo Bernardes
7. José J. Veiga
8. José Mendonça Teles




2ª AULA: CORA CORALINA
(Decorar a sala com pequenos cartazes com algumas célebres frases de Cora)
Exibição do documentário (curta metragem) vida e obra de Cora:
Lá pras bandas de Goiás ( 2:35)
Cora Coralina, o chamado das Pedras (23:18)
Reportagem sobre Cora Coralina (7:21)
120 anos de Cora Coralina (4:06)
VIDEO - "Cora Coralina, o chamado das pedras" (diretor Waldir Pina)
A vida e a obra da poetisa goiana Cora Coralina por meio da colagem de trechos de seus poemas, inserções de depoimentos e a exploração fotogênica da paisagem natural -- Serra Dourada --, da paisagem urbana -- a Goiás do passado --, da visitação aos álbuns fotográficos das famílias goianas, do Museu das Bandeiras, do Museu Conde dos Arcos, do Museu Casa de Cora e de antigas fazendas do município de Goiás, denso de ancestralidades, o Goiás de Cora.

Trabalho Literário II:
Resumo dos vídeos                

3ª AULA:
Biografia completa de Cora. Leitura comentada da vida e obra da poetisa de Goiás.
Leitura Complementar: Cordel para Cora Coralina – Gustavo Dourado

Trabalho Literário III: Dividir a Biografia de Cora em partes para que a classe produza uma Linha do Tempo  ilustrada. (Montar painel na classe)

Trabalho Literário IV: Dividir a classe em 03 grupos para pesquisa e exposição de pequenos stands na escola.

*Grupo I: Fotos da cidade de Goiás “Patrimônio da Humanidade” – relatar o que é esse título (relacionar o tema ao livro que descreve a cidade de e para Cora) – Discorrer também sobre a moeda comemorativa da cidade de Goiás e o Museu Casa de Cora.
Links para pesquisa:
*Grupo II: Acervo Literário Goiano.
Visita à biblioteca municipal e do Colégio para recolher títulos de autores goianos.

*Grupo III: Acervo Literário novobrasiliense
Pesquisa de obras literárias da cidade (contos ou poesias)
Ednamar – Edson Reis – Dona Jovina
//Ver possibilidade de entrevista com algum escritor da cidade//

As cartas de Drummond à Cora Coralina

 Eis algumas imagens da exposição dos stands, organizados pela classe,  no pátio da escola. 





CORA EM VERSOS
Links para pesquisa:









JOVINA SOARES DA ROCHA
Nascida em Novo Brasil-GO. em 20 de maio de 1945. 
Filha de Joaquim Rosa de Oliveira e Júlia Soares de Oliveira. É viúva e mãe de quatro filhos. Apaixonada pelas letras e por sua cidade simples e acolhedora,  Dona Jovina, como é carinhosamente conhecida por todos, é uma célebre novobrasiliense pois, retrata em suas histórias o jeito interiorano  Goiás de ser.
São contos inspirados na vida cotidiana da infância na fazenda abundante de fauna, flora e lições de vida. 

Histórias como “O SAPO GODOFREDO, O GATO NICOLAU, FESTA NA FLORESTA, A RAPOSA DOENTE, O LOBO BOBO e MINHA ÁRVORE DE FLAMBOYANT” em rimas que encantam e divertem, ensinam e conscientizam para os cuidados e respeito à natureza.

Contos jocosos, ora bucólicos. Mas, ricos da literariedade, de quem escreve por prazer sua própria história. Digitais impressas como O SONHO DE RAFAEL – que escreveu para o neto – FESTA DE SÃO JOÃO, O PREGUIÇOSO e O MENINO DE BONÉ VERMELHO.

São aproximadamente 15 histórias, em prosa e em versos. Cordéis goianos que infelizmente ainda não ganharam as livrarias, não foram publicados. Aguardam nas caixas, nas Rodas de LeituraContadores de História - em que Dona Jovina participa como voluntária nas escolas do município, na imaginação de crianças e adultos que viajam pelas páginas datilografadas de A BRUXA BOAZINHA, DE VOLTA A CASA DA BRUXA, O MONSTRO, A PRINCESA MEDROSA, A PASCOLÂNDIA... na sábia e doce voz da escritora da Serra Dourada.
(...)
Joãozinho era um garoto
Que não gostava de estudar
Em vez de ir à escola
Ficava na rua a brincar.
[Fragmento: O Preguiçoso, Jovina Soares da Rocha]

(...)
Quando eu era criança
La no meu sertão.
Na minha escola
Tinha festa de São João.
[Fragmento: Festa de São João, Jovina Soares da Rocha]

















EDNAMAR BORGES DE CASTRO  
Nasceu em 07 de novembro de 1959, em Novo Brasil-GO., mãe de Henryque Borges Horbylon Castro - 34 anos e Simiramy Borges Horbylon Castro de Paula - 33 anos. Filha de Osvaldo Borges Rabelo e Dair Maria de Jesus Rabelo é uma profunda amante da leitura; desde sua infância dedica-se ao hábito de ler.
Cursou Magistério, exerceu cargos e funções na área educacional, convivendo de perto com crianças e adolescentes.

“Sempre fui autodidata e escrever foi minha paixão. Eu queria muito dizer aos jovens que as coisas eram possíveis, e essa foi a maneira que encontrei para falar”.
Dos cinco livros que escreveu apenas dois foram publicados. E embora seja uma mulher romântica não gosta de textos “água com açúcar, prefiro temas atuais que possam abrir a cabeça das pessoas, mostrando a elas que existem outros horizontes, outras faces, outros lados...” afirma a escritora.

Durante cinco anos, participou ativamente da vida agitada do rodeio, como organizadora dos eventos e como co-participante no apoio aos seus queridos filhos e o estimado esposo. Daí é que nasceu a ideia de retratar a vida de um peão de rodeio, seus anseios, sua coragem, sua determinação mesmo jovem, capaz de superar os percalços da vida.

Na obra VENCENDO BARREIRAS o personagem é fictício, mas sua história acontece todos os dias nas pistas de rodeio da vida; o livro retrata fielmente o cotidiano desses peões, seu linguajar próprio, seus modos, e, principalmente a perseverança em superar seus limites.
Enfim, a jovem autora faz de sua obra mais do que literatura, mas uma marca regional que instrui e dá testemunho de que a vida pode ir além dos rótulos e sonhos.

“O escritor tem muita responsabilidade para com o leitor, pois está colaborando com a formação de um novo sujeito, que de acordo com sua leitura de mundo, terá no livro um companheiro de formação ou de degeneração de valores”.  (Ednamar)















É explícito e admirável o amor da poetisa de Goiás por sua Villa Boa de becos e pontes às margens do Rio Vermelho; sua obra se caracteriza pela espontaneidade e pelo retrato que traça do povo do seu Estado, seus costumes e seus sentimentos. Um ufanismo exacerbado transborda nas letras e versos de cada poema, dos “causos” de Aninha, mais um legado que ela nos deixou.



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->Inspirados por este patriotismo de Cora Coralina, os alunos do 6º ano da Escola Futura Geração concluem a análise literária do livro: “Cora Coralina, Villa Boa de Goyaz” com UM CANTO DE AMOR POR NOVO BRASIL

SÚPLICA À NOVO BRASIL
Novo Brasil
persigo incessantemente na memória
os caminhos andados em tuas estradas.
Aliás, o amor que eu trago comigo
por ti e por teu futuro
faz-me lançar nesta luta
tão cheia de dores e de espinhos!

Esse amor que trago comigo
por ti ó cidade pequenina
que o nome da pátria mãe trazes
em si mesma renovado.
Faz-me sofrer pela falta que sinto de ti
de tuas casas e de teu povo
tão bom e acolhedor!

(...)
Edson Reys
Poeta, professor e filósofo novobrasiliense. 


















Projeto "A verdadeira Páscoa", desenvolvido pela Escola Futura Geração em 2013 propôs, dentre outras ações, a produção textual de Contos com o tema Páscoa para as turmas do 5º e 6º ano. 
Eis os Contos selecionados pela Coordenação Pedagógica para publicação no Blog. 
Parabéns!














5º Ano
 Unidade 2 - Gênero: texto teatral - 
Para ampliar nossos conhecimentos acesse o link abaixo e conheça mais sobre o teatro de bonecos da C&A Giramundo


O Giramundo é uma usina de pesquisa e criação. Sua estrutura envolve atividades de teatro, museu e escola; forma marionetistas, realiza novas produções, armazena e distribui conhecimento. Desde que foi criado em 1970, o grupo criou 33 peças de teatro, centenas de bonecos, enveredou pelos campos da animação stopmotion, do cinema e dos programas para TV. Se apresentou em diversos países e em todos os estados brasileiros. O acervo do grupo ultrapassa mil bonecos. 
Experimente essa aventura!


http://www.giramundo.org/


Turma, agora é hora de organizar o nosso teatro de bonecos. 

Prepare-se para a apresentação do Conto dos Irmãos Grimm A BELA ADORMECIDA nas versões apresentadas abaixo. Você vai se divertir!


Leia o conto ilustrado no link:

ou assista o vídeo: 


AH! Veja também essa versão moderna do Conto para teatro:



ou você prefere a versão tradicional: 

Deixe seu comentário!

Narrador: Era uma vez, há muitos anos atrás um rei e uma rainha que desejavam muito ter uma filha, então após algum tempo nasceu uma bela menina à qual deram o nome de...
Rainha: Aurora. 
Rei: Sim, Aurora será seu nome e devemos fazer uma festa para comemorar. 
Rainha: Claro. 
Narrador: Então assim foi fizeram uma festa, chamaram todos do reino, as queridas fadas, foi uma bela festa. 
Flora: Majestades nós queremos presentear a criança, temos três presentes, nem mais e nem menos. (vira – se para a princesa). Gentil princesa te presenteio com a beleza, serás a mais bela de todo o reino. 
Fauna: Bela princesa, eu te presenteio com o dom de cantar terás a mais linda voz de todo reino. 
Primavera: Princesa... 
Malévola: Que bela festa, receio não ter sido convidada. 
Rainha: Desculpe – nos, mas fique e aprecie a festa. 
Malévola: Oh não, tenho assuntos a tratar mais não deixaria de vir presentear a bela princesa. 
Rei: Não ouse tocar – lhe. 
Malévola: Rei, que é isso? Acalme – se é um presente tão bom. 
Rei: Não aceitamos o seu presente. 
Malévola: Mas asseguro que será um belo presente. 
Rainha: Não machuque – a, perdoe – nos não te – lá convidado. Machuque a mim, mas não ela. 
Malévola: Recomponha – se rainha. Ousam bem. Querida princesa, quando completar seus 15 anos espetará o dedo em uma agulha e morrerá. 
Rainha: Não (segura a princesa nos braços, chorando). 
Rei: Fadas podem fazer algo que inverta esse terrível feitiço?
Primavera: Eu posso amenizar o problema, mas não quebrá – lo. Princesa, se por acaso em agulha espetar seu dedo, não morrerá apenas cairá em um profundo sono, no qual só acordará com o beijo de amor sincero. 
Rainha: Muito obrigada. 
Flora: Majestades, penso que devemos levar Aurora conosco para assegurar que Malévola não a amaldiçoe novamente.
Rei: Sim, é melhor. 
Narrador: Então assim foi feito, a princesa foi levada pelas fadas para viver em uma pequena cabana em um belo bosque, e a princesa que antes era Aurora agora passa a se chamar Rosa, vivem sem preocupações, felizes. E enfim chega o dia mais esperado por todos os 15 anos de Aurora ou Rosa como preferirem. 
Fauna: Rosa venha aqui. 
Aurora: Sim. 
(Flora pega o cesto cheio de frutas, joga as frutas fora, sem que Aurora perceba e a entrega). 
Flora: Você pode ir ao bosque buscar algumas frutas, acabaram. 
Aurora: Mas eu peguei frutas ontem. 
Primavera: Sim, mas acabaram. 
Aurora: Tá bem. 
Flora: Pegue seu chapéu, e cuidado. 
Primavera: Não vá muito longe. 
Fauna: E não fale com estranhos. 
Aurora: Entendi. (sai) 
Flora: Vamos preparar – lhe uma surpresa. 
Fauna: Eu faço o bolo. 
Flora: Eu vou fazer um lindo vestido. 
Primavera: E eu? 
Flora: Você limpa a casa. 
Primavera: Sempre eu. 
Narrador: Enquanto isso a princesa colhe frutas pelo bosque, cantando, tão alegremente, não sei se essa idéia de festa vai dar certo, pois Fauna nunca fez um bolo, Flora não sabe costurar, Primavera sabe limpar, mas seria melhor se as varinhas fossem usadas ai sim seria uma bela festa. 
Fauna: Um belo bolo não acham? 
Flora: Bem... 
Primavera: Horrível ,isso não é um bolo, e isso passou longe de ser um vestido, eu vou buscar as varinhas. 
Flora: Não Primavera. 
Fauna: Não podemos. 
Primavera: O que não podemos é deixar Rosa ter uma festa mal feita. (sai e volta com as varinhas). 
Narrador: Agora sim, parece que todo vai dar muito certo, olhem o vestido está mais bonito, o bolo agora tem cara de bolo, e a casa está brilhando. 
Fauna: Escutem, Rosa está voltando. 
Flora: Se escondam, apague a luz. 
Primavera: Vou guardar as varinhas. 
Aurora: Cheguei, vocês estão ai? 
Fadas: Surpresa. 
Aurora: Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Escutem conheci um moço hoje, tão bonito, tão gentil. 
Flora: Não. 
Aurora: Não estão felizes? 
Fauna: Rosa, você é uma princesa, você já tem um noivo.
Aurora: Mas como? 
Primavera: Aurora, sim é esse seu verdadeiro nome. Venha te levaremos ate seu verdadeiro lar. 
(Ao chegar ao castelo deixam Aurora em seu quarto e saem). 
Primavera: Porque tem que ser assim? 
Flora: Não devemos questionar. 
Fauna: Vamos embora. 
(Malévola disfarçada de velha chama Aurora). 
Malévola: Princesa venha me ajudar. 
Aurora: Quem é você, onde você está? 
Malévola: Aqui, atrás de você. 
Aurora: Que é isso? 
Malévola: Uma agulha. 
Aurora: Para que serve? 
Malévola: Para costurar. 
Aurora: Posso tentar? 
Malévola: Claro (e espeta o dedo de Aurora na agulha). Meu trabalho está feito. 
(As fadas entram no quarto) 
Malévola: Chegaram tarde demais. Com licença (sai) 
Fauna: Oh não. 
Flora: Vamos colocar todo o reino para dormir. 
Primavera: Para quê? 
Flora: Para eles não envelhecerem, porque talvez ela fique adormecida por muito tempo. 
Fauna: Será um longo trabalho. 
Narrador: E assim elas saem para fazer seu trabalho, e Malévola cerca o castelo com espinhos para que ninguém passe, e agora? Agora é esperar. 
Flora: Acabamos, vamos embora. 
Felipe: Eu fico longe por alguns minutos e o castelo se enche de espinhos, onde está o povo desse reino? (fala cortando os espinhos e entrando no castelo). Todos dormindo, acorde (diz balançando alguém). Deve ser algum feitiço, melhor eu ter cuidado. (E sobe até o quarto de Aurora, chegando lá diz). Não acredito, é sim a moça que encontrei hoje no bosque, é ela, a princesa desse reino, minha noiva, mas está morta. (e chorando lhe da um beijo).
Aurora: É você. 
Felipe: Você está viva? 
Aurora: Não morro fácil (diz rindo). 
Felipe: Vamos, vou lhe mostrar seus pais. 
Aurora: Meus pais? 
Felipe: Sim, vem. (pega em sua mão e correm). 
Rei: Minha filha. 
Rainha: Oh, minha princesa. ( e a abraça.) 
Felipe: Me dá a honra? 
Aurora: Claro. (e saem a dançar). 
Narrador: E como em todo conto de fadas...

Viveram Felizes para Sempre.

Adaptado por Amanda Carvalho



5º ANO - O ESPETÁCULO VAI COMEÇAR!!!

Uma das primeiras manifestações do teatro no Brasil ocorreu no século XVI como forma de catequização. O teatro era utilizado pelos jesuítas para instruir religiosamente os índios e colonos. 

Os textos produzidos unicamente para encenação pública (teatro) pertencem ao gênero Dramático. Apresentam elementos como tempo e espaço (demarcados por cenários) não há narrador, os acontecimentos são apresentados pelas personagens à platéia. 

Acesse os links abaixo, e veja mais sobre o assunto nas apresentações da Cia, Truks - Teatro de Bonecos, criada em 1990 que faz uma homenagem aos imigrantes que chegaram ao Brasil e conta a história do "vovô", desde sua infância até a velhice.

Navegue também por alguns espetáculos apresentados pela  Cia Neia & Nando. Divirta-se!!!












LÍNGUA PORTUGUESA - 6º ANO


DIA MUNDIAL DA ÁGUA





No dia 20 de março/2013 a Escola Futura Geração  produziu com a turma do 6º ano a produção textual do gênero "Carta Argumentativa" com o tema: Por que a água é um bem precioso". As cartas foram direcionadas a diferentes destinatários, entre eles: alunos, funcionários, pais, novo brasilienses, proprietários rurais etc. 

Abaixo seguem as cartas escolhidas pela Coordenação Pedagógica para a publicação no Blog. 

Parabéns, 6º ano! O primeiro passo para a mudança é a conscientização e vocês provaram que podem fazer muito pelo futuro de todos. 
Profª. Esp. Cleisimone Batista





















28 comentários:

  1. e o João Carlos que falou

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  2. e msm tio Samuel (joão carlos)

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  3. Que blog lindo! (JOSE LUCAS).

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  4. O blog ficou perfeito!!!!Amei! Amanda-6°ano

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  5. Gostei do blog,do joinha (y)!!!(Paulo Antônio-6°ano)

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  6. Sim.Porque nossos sonhos pode virar realidade.
    (Jose Lucas)

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  7. ?????????????????????????????????????????????????????????????????(João Carlos)

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  8. se nao entendeu joao (pedro carlos)

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  9. Huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!! vai modernidade ♥♥♥♥♥ nois gosta é assim memo♥♥♥♥♥Ariane kassia 5º

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  10. modernidae (pedro carlos)

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  11. Õiieh"vai modernidade...é nois!kkk
    (Isabela 5°ano ♥)!

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  12. Pq a Ariane escreveu o nome dela se ja ta encrito em cima o.O ? (João Carlos)

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  13. gostei e não gostei muuuuuuito porque passa tarefa ;[ (jose wilson e carlos eduardo))) :)

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  14. gostei dos poemas á novo brasil parabéns a todos!-Amanda Kermes-6º ano

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. CEEE TÁ ME ZOAANDO NÉ MEEEU ?!!? TÁ UM COCÔ !!!

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  17. ESSA ESCOLA TÁ UM DESGRASSA , ODEIO ESTUDAR NESSA MERDA , COM ESSA ORENITA ...AI TE ODEIO
    _|_
    vaca

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  18. É MESMO TÁ UMA BOSTA!!! ALGUEM DO 5° ANO

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  19. é mesmo ... ORENITA volta pro inferno capeta!

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  20. Orenita , conta pro seu marido que vc tem Sífilis kkkkkkkk

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